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30 de janeiro de 2011

Dificil pensar em mim com alguém, eu sou solitária, não me dou ao luxo de amar, amor, amor , amor. Essa palavra me soa patética. Não tenho isso de ficar e me apaixonar, ou ficar mais de uma vez com a mesma pessoa. Sou egoista. Não me importo com os sentimentos alheios.Sou cretina, mal carater. E não pense que me envergonho disso, tenho muito orgulho disso, por que essa sou eu, é quem eu sou e quero ser.

16 de janeiro de 2011

Acordei atordoada, uma neblina densa cobria-me o corpo. Levei a mão a , estava molhado, olhei o líquido, era sangue, meu sangue.
Levantei-me com dificuldade, estava em uma floresta. Ao meu lado havia uma pá e um buraco.
Pequenos lapsos de memória vinham a minha cabeça. Eu estava deitada com Marcos, meu namorado, a gente havia acabado de chegar a uma cidade pequena, havíamos fugido. Ele dizia que me amava, mas eu não via emoções em seus olhos.
- Eu quero voltar.- Eu disse.
- Você não pode.
- Por que ?
- Roubei seus pais, roubei tudo. Eles nos prenderão se voltarmos.
- não acredito que fez isso. Vais devolver tudo.
- Eu preciso do dinheiro. Nós precisamos.
- Não. São meus pais.
Ele  sacou uma arma. Um barulho estridente machucou-me os ouvidos. Um tiro havia atingido minha cabeça.
Meio zonza, olho mais uma vez ao redor. Ando para frente e sem querer piso em espinhos, mas não sinto nada. Peguei alguns espinhos e forcei sobre minha pele. Não sentia nada. Meu sangue havia parado de fluir do meu ferimento na cabeça. Desesperada corri , até que atravessei uma árvore e percebi.
Eu estou morta. Fui assassinada pela unica pessoa que eu já amei, por causa de pedaços coloridos de papéis.