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13 de setembro de 2010

I’m forced to fake, a smile a laugh everyday in my life.


          16 anos, e continuo a mesma merda. Colégio, casa, alguns poucos telefonemas ao mês, muitas lágrimas, muitas carteiras de cigarro, e música alta. Minha vida se resume a isso. Minha família espera sorrisos, risadas, conversas entusiasmadas, então eu sou obrigada a fingir. Finjo não por querer, mas por ter preguiça de ouvir todas aquelas perguntas sobre o por que de eu estar triste, ou teorias patéticas sobre isso ser efeito da adolescência
           Forço os músculos da minha boca para cima, com todas as minhas forças, e o máximo que consigo é um sorriso amarelo, mas eles parecem não se importar, se apegam ao resquício de esperança e uma grande porção de ilusão, e se enganam na cara dura, que eu estou feliz,  que eu estou bem.
          Mas só eu, meus cigarros, minha música e meu canto escuro sabemos como me sinto, só nós sabemos o quão vazia eu sou, e quantas lágrimas uma garota pode derramar. O único ato que eu faço sem ter que forçar, é chorar, e isso, bem, é no que se resume grande parte dos meus dias.
          Meus amigos, me dão algumas risadas e uma brisa de sorrisos paira sobre mim quase sempre que eles estão por perto. Mas como uma boa brisa, ela se vai, e eu volto a minha nostalgia desses momentos com mais lágrimas nos olhos. 
         Essa merda, vem a ser minha rotina melancólica e patética, explicada com maior número de palavras que eu pude colocar. Fim. 

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